O que seria da criatura? Seria, normal?
Aceitar o que não lhe convém,
Absorver o que não quer,
Soltar o que lhe atrai.
Cego? Talvez metros.
Burro? Coitado.
Vida de papel amassado,
Descartável, hoje não vale nada,
Amanhã? Talvez. Quem sabe.
Se o coração fluir, escorrer,
E liquidar o vidro da mente,
Quem sabe seja diferente,
Mais cedo ou mais tarde,
Futuro ou presente
Por: Eduardo Wagner
Por: Eduardo Wagner