quinta-feira, 4 de março de 2010

Mesmices de um dicionário sem rumo



Nem voz, nem fardo, nem música,

O que seria da criatura? Seria, normal?

Aceitar o que não lhe convém,

Absorver o que não quer,

Soltar o que lhe atrai.

Cego? Talvez metros.

Burro? Coitado.

Vida de papel amassado,

Descartável, hoje não vale nada,

Amanhã? Talvez. Quem sabe.

Se o coração fluir, escorrer,

E liquidar o vidro da mente,

Quem sabe seja diferente,

Mais cedo ou mais tarde,

Futuro ou presente



Por: Eduardo Wagner